Há
uma grande discussão quanto à duração dos dias do primeiro capitulo de Gênesis.
E isso implica diretamente na idade da Terra. Teria nosso planeta entre seis e
dez mil anos ou alguns bilhões de anos como afirmam os cientistas?
Neste
último trimestre de 2015, a Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD
elaborou uma Revista para a Escola Bíblica referente ao primeiro (não em ordem cronológica)
livro da Bíblia.
E
na Lição 2 – A Criação dos Céus e da Terra, este assunto será abordado. E o Pastor
Claudionor de Andrade, comentarista do trimestre, aparentemente acredita que
todos os seis dias são literais, de vinte e quatro horas. Em um dos subsídios da
revista de professor na página 13, é apresentado um argumento do livro “Criacionismo:
verdade ou mito?” [1].
Tenho
esse livro e para ser sincero, os argumentos do capitulo em que aborda este
assunto não são tão convincentes.
Não
consigo entender qual o problema em aceitar dias “longos”.
Como
teríamos dias de vinte e quatro horas sem o SOL?
O
sol só foi “criado” no quarto dia.
“E
fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o
luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.” (Gênesis 1.16).
Caso
o luminar maior não existisse a velocidade de rotação da terra seria outra. Não
existiria movimento de translação em torno do sol, como seriam calculados esses
anos?
Em
que isso afeta a Criação Divina?
Em
nada!
Devemos
lembrar que os dias para Deus não é como para nós humanos.
“Mas,
amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil
anos como um dia.” (2 Pedro 3.8)
Agora, quanto à vida humana temos que aceitar que sua existência
não ultrapassa o intervalo de seis a dez mil anos.
Sou
apaixonado pelo primeiro capitulo do Gênesis. Do versículo 1 até o 19 existem
diversos assuntos interessantes para serem estudados. E o melhor, usando a
ciência sem contrariar o Livro Sagrado.
[1] HAM, Ken. Criacionismo: verdade ou mito? l.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
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